segunda-feira, 18 de maio de 2015

Mamy




Olá...
Dia 10/05 foi dia das mães! Sério?! ÓH!
E eu nem bloguei nada, afinal estava curtindo o dia com minha família linda e maravilhosa.
Foi um dia delícia, muita comilança e conversas fiadas...
Ganhei uma havaianas da minha Diva Mulher Maravilha, amei, mas preciso do outro modelo também, um cartão e flor da Manoela, e uma declaração super fofa e atual do Matheus no face. <3 Puro Amor! 

Foi um dia muito bom e tranquilo, e agradeço pela família que eu tenho, meus filhos, afilhados...


Pois bem, tudo uma maravilha, se não fosse o fato de que nem sempre a nossa vida é um mar de seda. Vivemos em alerta constante: medo de não sermos boa o suficiente como mães, de nossos filhos não gostarem da gente, de não serem crianças felizes, de não sentirem-se amados, de não sentirem-se seguros, medo das doenças, dos acidentes, do inevitável... É tanto medo! 

E, se não bastasse, a gente ainda tem que passar por constrangimentos: olhares de reprovação enquanto amamentamos, quando nosso/a filho/a chora num ambiente tranquilo, e quando ele faz birra, e quando você não teve como evitar uma queda, e quando você esquece alguma coisa do bebê... lembro que o Eder e eu brigamos bastante por causa disso... eu esquecia algo e ele reclamava, aí eu já soltava: se você me ajudasse, ou: da próxima vez, faz você as malas, separa a roupa de td mundo, dá banho nas crianças, etc... 

E, quando estão bem crescidos e cometem erros? A culpa é de quem? Adivinhem! Da pobre da mãe que não soube educar!

Eu me pergunto: cadê os direitos humanos iguais? Poxa, é tudo a pobre da mãe que tem que resolver! Se dá errado é culpa da mãe, se dá certo é mérito da própria criança ou porque o pai apoiou. Sim, há exceções! 

Fico revoltada, sim, revoltada, quando as pessoas falam: onde tá (ou tava) a mãe dessa criança/ adolescente/ jovem? ou ainda: a mãe não vê isso? a mãe deve ser muito boa! E por aí vai... E faço outras perguntas: é obrigação somente da mãe educar? e quando o filho não está com a mãe, por inúmeras razões, a culpa é de quem? da mãe. e quando a mãe não está com o filho, por inúmeras razões, a culpa é de quem? da mãe. (sim, fiz duas perguntas parecidas, não iguais)

Meu pai era muito machista, fui educada pra ser uma mulher machista com aquelas ideias de que mulher não pode isso ou aquilo, pelo simples fato de ser mulher. Mas eu me livrei dessa doença. Porém não me tornei feminista. Me defino humanista! Sou a favor do humano, por inteiro. Esse lance de ser machista ou feminista nos limita demais. Nos coloca em redomas, porque a gente só vai ver um lado: o de dentro. E eu gosto de viver livre, fora da redoma, fora da caixinha, fora do armário muitas vezes fora do mundo real...

Eu educo meu filho para que ele seja um homem de bem, que saiba tratar uma mulher com carinho e atenção. E educo minha filha para que ela seja uma mulher de bem, que saiba tratar um homem com carinho e atenção. E, principalmente, que eles saibam se valorizar, que saibam o que merecem, que não mendiguem amor, atenção, carinho de ninguém. 
Assim, serão, além de filhos, pais, esposo e esposa conscientes, felizes, maduros! Pode ser que eles não escutem meus conselhos, pode ser que eles sejam completamente diferentes do que eu espero pra eles, como pessoa, mas eu dei o meu melhor, e não serei culpada pelas escolhas deles.

Minha mãe não é culpada por minhas escolhas, erradas ou acertadas, fui eu quem decidi, a partir do que eu sentia e queria e sonhava. E ela esteve ao meu lado em tds minhas escolhas. 

Meus filhos não são culpados por minhas escolhas, erradas ou acertadas, tudo o que fiz ou deixei de fazer foi decidido a partir do que eu sentia e queria e sonhava.

Sou feliz como mãe e sei que ainda posso melhorar!
Mas, por enquanto, sou o que sou...



Bitocas de mamy pra vcs!
Quel




3 comentários:

  1. Parabéns Quel, adorei o texto...você se tornou uma grande mulher. bjo

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    1. Obrigada Ivanete! Tenho bons exemplos a seguir! Vc é um deles! Bj

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  2. Parabéns Quel, adorei o texto...você se tornou uma grande mulher. bjo

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